segunda-feira, 28 de julho de 2008

Apenas 19% dos Portugueses tomam vitaminas ou minerais.


Afastar as marcas provocadas pela intensidade dos dias de trabalho, como a fadiga e o stress, aumentar a energia, melhorar a memória ou simplesmente colmatar algumas falhas nutricionais são os motivos que levam 19% da população nacional a tomar suplementos de vitaminas e minerais. Um valor que estão muito aquém dos contabilizados noutros países.
Segundo dados da consultora Millward Brown, são as mulheres as que mais complementam a alimentação com o consumo de vitaminas e minerais - cerca de 60%. Dados que não surpreendem a endocrinologista Isabel do Carmo, uma vez que confirmam o que já se sabia: "que o sexo feminino é mais atento à saúde e mais frequentador de consultas".
Às senhoras juntam-se ainda os jovens, como os que mais se preocupam com o equilíbrio nutricional. Ao todo, 42% com idades entre os 18 e os 35 anos confirmam a ingestão deste tipo de suplementos, contra apenas 19% dos lusos com idades entre os 56 e os 70 anos.
Se, por cá, apenas 19% confirmam o consumo de suplementos nutricionais, o mesmo não acontece, por exemplo, na Austrália, onde, segundo dados de um estudo comparativo realizado pela Wyeth Consumer Healthcare, 54% dos cidadãos o fazem. Seguem-se, na lista de países com mais adeptos deste tipo de suplementos, o Canadá (52%) e ainda a Polónia e a França (47%).
Mas os portugueses não são os únicos que descuram este tipo de cuidados. Em Hong Kong, apenas 7% dos habitantes tomam vitaminas ou minerais e, no Brasil, é pouco maior a percentagem dos que o fazem (8%). Portugal surge com valores iguais aos verificados na Itália (19%), próximo do que acontece na Áustria (20%) e mais distante da Alemanha (31%) ou da Holanda (45%).

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