terça-feira, 30 de setembro de 2008

A Importância da Água.


ÁGUA: Um copo de água corta a sensação de fome durante a noite para quase 100% das pessoas em regime.É o que mostra um estudo na Universidade de Washington. Falta de água é o factor nº. 1 da causa de fadiga durante o dia. Estudos preliminares indicam que de 8 a 10 copos de água por dia poderiam aliviar significativamente as dores nas costas e nas juntas em 80% das pessoas que sofrem desses males.Uma mera redução de 2% da água no corpo humano pode provocar incoerência na memória de curto prazo, problemas com matemática e dificuldade em focalizar um écran de computador ou uma página impressa. Beber 5 copos de água por dia diminui o risco de câncer no cólon em 45%, pode diminuir o risco de câncer de mama em 79% e em 50% a probabilidade de se desenvolver câncer na bexiga. Você está bebendo a quantidade de água que deveria, todos os dias?

Coca-Cola : Em muitos estados nos EUA as patrulhas rodoviárias carregam dois galões de Coca-Cola no porta-bagagens para serem usados na remoção de sangue na estrada depois de um acidente. Se você puser um osso numa tigela com Coca-Cola ele se dissolverá em dois dias. Para limpar casas de banho: despeje uma lata de Coca-Cola dentro do vaso e deixe a "coisa" decantar por uma hora e então dê descarga. O ácido cítrico na Coca-Cola remove manchas na louça.Para remover pontos de ferrugem dos pára-choques cromados de automóveis esfregue o pára-choques com um chumaço de papel de alumínio (usado para embrulhar alimentos) molhado com Coca-Cola. Para limpar corrosão dos terminais de baterias de automóveis despeje uma lata de Coca-Cola sobre os terminais e deixe efervescer sobre a corrosão. Para soltar um parafuso emperrado por corrosão aplique um pano encharcado com Coca-cola sobre o parafuso enferrujado por vários minutos. Para remover manchas de graxa das roupas despeje uma lata de Coca-Cola dentro da máquina com as roupas com graxa, adicione detergente. A Coca-cola ajudará a remover as manchas de graxa.A Coca-cola também ajuda a limpar o embaçamento do pára-brisa do seu carro.Para sua informação: O ingrediente ativo na Coca-Cola é o ácido fosfórico. Seu PH é 2,8. Ele dissolve uma unha em cerca de 4 dias. Ácido fosfórico também rouba cálcio dos ossos e é o maior contribuinte para o aumento da osteoporose. Há alguns anos, fizeram uma pesquisa na Alemanha para detectar o porquê do aparecimento de osteoporose em crianças a partir de 10 anos (pré-adolescentes). Resultado: Excesso de Coca-Cola, por falta de orientação dos pais. Para transportar o xarope de Coca-Cola, os caminhões comerciais são identificados com a placa de Material Perigoso que é reservado para o transporte de materiais altamente corrosivos.Os distribuidores de Coca-Cola têm usado a Coca-cola para limpar os motores de seus caminhões há pelo menos 20 anos. Mais um detalhe: A Coca Light tem sido considerada cada vez mais pelos médicos e pesquisadores como uma bomba de efeito retardado, por causa da combinação Coca + Aspartame, suspeito de causar lúpus e doenças degenerativas do sistema nervoso. A pergunta é: "Você gostaria de um copo de água ou um copo de Coca-Cola?"

domingo, 28 de setembro de 2008

O QUE É A SOJA?


A soja é uma espécie de leguminosa (Glycine max L.) proveniente do sudoeste asiático, sendo um produto 100% vegetal. Pelas suas características funcionais e pelo seu elevado teor de proteína, o isolado proteico de soja é muito utilizado no fabrico de produtos substitutos da carne.

terça-feira, 23 de setembro de 2008

O ÓMEGA 3 E A SUA IMPORTÂNCIA NA NOSSA SAÚDE.

Há dois tipos de "ácidos gordos (graxos) essenciais": o Ómega-3 (que vem das algas, do plâncton e de algumas folhas, incluindo a erva ou grama) e o Ómega-6 (que vem sobretudo de grãos e é encontrado em abundância na maioria dos óleos vegetais e na gordura animal, especialmente na carne de animais alimentados com grãos). Ambos são importantes constituintes das células.O Ómega-6, porém, quando presente em excesso, provoca respostas inflamatórias em todo o corpo, o que pode levar a uma enorme quantidade de problemas.Uma alimentação perfeitamente equilibrada, teria iguais quantidades (razão 1:1) de Ómega-3 e Ómega-6. Essa proporção ideal teria fornecido ao corpo os blocos de construção perfeitos para novos tipos de neurónios, os quais desenvolveram novas habilidades ao longo da evolução humana...Hoje, o desenvolvimento difundido de certas práticas de criação de gado, incluindo a alimentação com grãos em vez de grama (erva!), além da presença de óleo vegetal enriquecido com Ómega-6 em todo os tipos de ração, criou um desequilíbrio marcante entre Ómega-6 e o Ómega-3 na nossa dieta. Se durante algum tempo havia um desequilíbrio nesta proporção, sobretudo devido à introdução dos peixes criados em viveiro (muito pobres ou até desprovidos de Ómega-3), a verdade é que actualmente sofremos uma realidade gritante, sendo a razão típica na dieta ocidental entre 1:10 e 1:20.Este desequilíbrio obriga a utilização de suplementos de Ómega-3, obrigatoriamente enriquecidos com Vitamina E (para evitar que oxidem). Por isso é necessário ter muita atenção ao tipo de suplementos que se compram.
Dois terços do cérebro são compostos por ácidos gordos. Essas gorduras são o componente básico das membranas das células nervosas, o "envelope" por meio do qual todas as comunicações com outras células nervosas são feitas, dentro do cérebro e também com o resto do corpo.Os ácidos Ómega 3 optimizam a função cerebral, e têm propriedades que permitem contrariar a depressão. Um exemplo da sua importância: uma das razões das depressões pós-parto é a falta de Ómega-3 da mãe porque o bebé retira-lhe uma boa parte das reservas que ela tem. Daí a enorme importância da mãe ter uma dieta rica com suplementos de Ómega 3 (nutriente essencial, porque não é produzido pelo ser humano).Outra função essencial é a regulação da composição das gorduras do sangue: o Ómega 3 ajuda a aumentar o "bom colesterol" e a diminuir drasticamente o "mau colesterol".

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Alimentos, vitaminas e a nossa visão.




Nos últimos anos, a indústria farmaceutica e diferentes grupos de cientistas tentaram identificar substâncias existentes nos alimentos capazes de melhorar ou prevenir doenças nos olhos.

O velho ditado popular de que "as cenouras faziam bem aos olhos" confirmou-se, em parte, quando o estudo AREDS encontrou uma relação entre o consumo de substâncias anti-oxidantes presentes nos alimentos e a melhoria da degenerescência da mácula, uma doença que causa perda de visão nos mais idosos. Contudo, estudos posteriores não confirmaram de forma tão evidente a relação entre a ingestão de suplementos com anti-oxidantes e minerais e a protecção visual. A relação entre estes suplementos e as cataratas ou o glaucoma, por exemplo, estão ainda longe de se confirmarem.

O que sabemos actualmente é que uma alimentação saudável e equilibrada pode ter um papel importante na prevenção da doença cardiovascular, doença oncológica e também na prevenção da perda de visão. Isto porque os mecanismos de oxidação excessiva, que contribuem para o aparecimento de doença cardiovascular, também parecem afectar a saúde dos olhos. De facto, o stress oxidativo que parece libertar iões tóxicos para o cristalino e retina pode, em parte, ser combatido pela ingestão regular de determinados alimentos que contêm na sua composição substâncias com capacidades anti-oxidantes. As frutas e os hortícolas contêm centenas destas substâncias. Estas estão em harmonia e em composições diversas nos alimentos, pelo que é dificil identificar uma só capaz de gerar mais benefícios do que outra, até porque podem actuar mais eficazmente quando juntas. A luteína e as xantinas são dois grupos destes pigmentos existentes nas plantas que parecem ter um efeito anti-oxidante particularmente eficaz. O mesmo poderá acontecer com outros carotenóides, com a vitamina E ou ainda com os ácidos gordos do tipo Ómega 3.

Todas estas substâncias existem naturalmente nos alimentos, em especial nos peixes gordos, nos hortícolas de cor como as couves, cenoura, abóbora, brócolos, espinafres... ou ainda na fruta e nos cereais integrais. Uma alimentação saudável e capaz de contribuir para a prevenção dos problemas oculares deve incluir estes alimentos diariamente, a par de algum leite, azeite como gordura principal e leguminosas como o grão, feijão, lentilha ou ervilha.

Existem ainda diversas doenças dos olhos, muito frequentes como a retinopatia diabética, que se devem ao mau controlo da glicemia (açúcar no sangue) e são profundamente influenciadas pela qualidade da alimentação. A ingestão de alimentos certos a horas certas, sem estar mais de 3 horas sem comer entre refeições e sob supervisão do seu médico ou nutricionista, estão na base do controlo desta grave doença que afecta tantos portugueses.

Uma alimentação que inclua sopa de legumes, hortículas no prato e fruta diariamente é talvez o melhor "suplemento nutricional" para ter uma visão de qualidade a longo prazo. Comece já hoje.

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Metade das nossas crianças têm carência de vitamina D.


Traduzindo os resultados de (mais!) uma pesquisa publicado neste mês de agosto (clique aqui para ler o texto original em inglês) :

As crianças de hoje não brincam na rua o tempo suficiente. Como resultado, mais de 50% de todas as crianças (desde a idade em que começam a aprender a andar!), tem carências de vitamina D (nota minha: que ajuda a fixar o cálcio onde ele é necessário!) e mesmo com essa pouca idade, começam a ter problemas de ossos.

Para além de uma dieta rica em alguns tipos de peixe tais como Salmão, Atum e Bacalhau ("fatty fish" ), o sol é uma é uma das principais fontes de vitamina D - mas os jogos de rua, foram substituidos pelo DVD, TV e jogos de computadores.

Num estudo feito com 380 crianças, os pesquisadores descobriram que 12% têm deficiência de vitamina D e outros 40 % tem níveis abaixo do necessário para permitir um crescimento saudável dos seus ossos. Os pesquisadores constataram que 33,3% das crianças avaliadas, já mostravam sinais concretos nesse sentido.

(Fonte: Archives of Pediatrics & Adolescent Medicine, 2008; 162: 538-43).

Agora que está de posse desta informação o que vai fazer de concreto com os seus filhos, para que eles não façam parte desta estatística?

terça-feira, 9 de setembro de 2008

Frutas e vegetais de graça nas escolas.




Comissão Europeia financia distribuição gratuita de frutas e legumes nas escolas do 1.º ciclo. Dietista alerta para a criação de regras na publicidade alimentar e defende fecho dos bares escolares à hora de almoço.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) já avisou: por dia, é necessário consumir 400 gramas de fruta e legumes. Em 2000, os países da União Europeia (UE) cumpriam positivamente a norma com uma média de 415 gramas por cabeça. Desde então, notou-se um declínio no consumo desses produtos, de tal forma que em 2006 a balança registava 380 gramas por pessoa. Este é apenas um dos motivos que levam a Comissão Europeia a querer generalizar o consumo de frutas e vegetais nas escolas do 1.º ciclo do Ensino Básico. Apesar de esses alimentos serem já obrigatórios nas ementas escolares de muitos países, a ideia é que os governos assumam a distribuição gratuita desses produtos com ajuda da própria Comissão, que está disponível para investir 90 milhões de euros por ano - financiando os países a 50% e até 75% os territórios mais pobres. O programa, que deverá abranger cerca de 26 milhões de crianças, entra em vigor no ano lectivo 2009-2010.

Sensibilizar crianças dos seis aos dez anos de idade para a adopção de hábitos alimentares que perdurem para o resto da vida. A Comissão Europeia acredita que ao incentivar o consumo de fruta e legumes nas escolas está a dar passos importantes para contrariar alguns números que dão que pensar. Estima-se que haja mais de cinco milhões de crianças obesas nos países da UE e 22 milhões com excesso de peso. E o cenário não é animador, uma vez que a tendência é para que os números aumentem a um ritmo de 400 mil por ano. A obesidade continua a ser apresentada como responsável por 6% das despesas de saúde. E sabe-se que as crianças consomem menos frutas e vegetais do que os adultos. Estudos revelam que apenas 17,6% das crianças, entre os dez e os 12 anos, comem as 400 gramas diárias recomendadas pela OMS.

Menus hipercalóricos
É na escola que as crianças fazem grande parte das refeições. E, por isso, é necessária uma atenção especial a este contexto. A dietista Joana Sousa defende a criação de leis e regras específicas para limitar a publicidade alimentar e, no ambiente escolar, medidas que evitem que os alunos optem pelos alimentos hipercalóricos. "Uma das medidas possíveis, e que já existe em algumas escolas, seria fechar o bar à hora de almoço, levando assim os alunos a optar pelo refeitório, onde a alimentação é mais saudável", disse, à Agência Lusa, Joana Sousa, autora de um estudo nacional sobre obesidade infanto-juvenil, no âmbito da sua tese de doutoramento em Saúde Pública da Escola Nacional de Saúde Pública da Universidade Nova de Lisboa.

A investigação de Joana Sousa revelou indicadores de excesso de peso e obesidade em 31% da amostra de 5708 crianças e adolescentes, com idades compreendidas entre os 10 e os 18 anos, matriculados no sistema de ensino no ano lectivo de 2005/2006. O diagnóstico está feito e a dietista reclama medidas pesadas para que os menus hipercalóricos não continuem a ser uma tentação dentro das escolas portuguesas. "Já se faz alguma coisa, mas é preciso uma medida radical como aquela que proibiu o tabaco", referiu à Lusa. Incentivar a prática de actividade física é também um dos pontos a ter em conta. O pouco gasto energético também ajuda a explicar a percentagem de crianças e jovens obesos e com excesso de peso, uma realidade que se nota em faixas etárias cada mais novas.

Um indicador de prevalência de pré-obesidade de 22,6%, 1292 dos casos analisados preenchem os critérios de excesso de peso, um indicador de prevalência de obesidade de 7,8%, indicadores mais elevados entre os mais novos. Estas são algumas das conclusões do estudo nacional que demonstra ainda que as crianças e os adolescentes com excesso de peso ou obesidade são os que praticam menos actividade física e têm hábitos alimentares menos correctos.

Canal educativo
A partir de Setembro, estará no "ar" um canal educativo online sobre alimentação dirigido a professores, pais e alunos. A iniciativa promovida pela Federação das Indústrias Portuguesas Agro-Alimentares (FIPA), em parceria com várias entidades, entre as quais o Ministério da Educação, pretende dar uma ajuda na abordagem e tratamento de temas relacionados com a alimentação e estilos de vida saudáveis, em contexto escolar. Horas sem comer, pouca fruta e legumes no prato, alimentação pobre em fibras, são alguns dos erros mais frequentes.

"O objectivo é simples e educativo, despertando a atenção dos jovens para algumas regras da alimentação, bem como para a importância do desporto escolar e exercício físico", adiantou, à Agência Lusa, Jorge Henriques, presidente da FIPA. "Sentimos que em algumas idades havia um certo vazio de conhecimentos em relação à problemática da obesidade", realçou, acrescentando que "o canal educativo colocará à disposição dos educadores instrumentos de trabalho úteis para que possam disseminar o conhecimento desta temática pelas escolas".

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